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quarta-feira, 15 de novembro de 2017

1924: AS RODOVIAS ESTADUAIS DE SÃO PAULO


Mapa das rodovias paulistas na região mais próxima a São Paulo (aproximadamente 130-150 quilômetros de raio a partir da Capital), publicado em O Estado de S. Paulo de 28/12 1924.

Essas rodovias eram ainda todas em terra batida, nenhuma era asfaltada, macadamizada ou concretada.

O que já existia não mudou tanto assim em termos de percurso.

A São Paulo-Itapetininga é a atual Rodovia Raposo Tavares.

A São Paulo-Conchas é hoje a Rodovia e bastante recente. O primeiro trecho (São Paulo-Itu) havia sido inaugurado dois anos e meio antes (1922) e hoje chega até o rio Paraná, com o nome de Marechal Rondon - se bem que este nome hoje somente existe a partir de Itu para o interior. O trecho de 1922 não tem mais esse nome há anos. Parte dele (Barueri-Pirapora) chama-se Estrada dos Romeiros.

Já a São Paulo-Limeira não é hoje a Anhanguera, que foi construída nos anos 1940 em trajeto próximo à antiga estrada, mas não ocupa os leitos desta.

domingo, 5 de dezembro de 2010

OBRAS RODOVIÁRIAS PAULISTAS - 1933


As informações abaixo foram transcritas do relatório A Administração do General Waldomiro Castilho de Lima no Governo de São Paulo, como Interventor Federal no Estado, Imprensa Oficial do Estado, S. Paulo, 1933, com finalidades específicas para mim. São apenas trechos da parte de construção de estradas no Estado e também de renda dos municípios que um dia constituiriam a Grande São Paulo.

Transcrevo-as agora para este blog como curiosidade. Não englobam todas as estradas, escolas ou rendas que constam no relatório. A estrada "São Paulo-Paraná" é a atual Raposo Tavares, até pelo menos a cidade de Itapetininga. Seguem as transcrições, com alguns comentários feitos por mim:

O trecho de São Paulo a Itu, no qual estava a cidade de Parnaíba, era considerado, em 1933, pela classificação do relatório aqui citado, como do “2º grupo” em termos de dificuldade de conservação (condições naturais e volume de trabalho) e tráfego (peso e freqüência). Sabe-se por esse relatório que, nesse ano, a única estrada estadual pavimentada no Estado era a DE São Paulo a Santos (Caminho do Mar), em concreto, a única também classificada no “grupo especial”. (pp. 132-133).

No 2º grupo: São Paulo a Itu (91 km); no 3º grupo: Sorocaba a Itapetininga (76 km). (pp. 132-133).

Estradas de rodagem a serem incorporadas à rede estadual segundo o programa de 1936 – A incorporar (com trabalhos de construção): Jundiaí-Parnaíba (33 km) (pp. 143-145).

Municípios existentes na atual área metropolitana de São Paulo (Grande São Paulo) em 1933:
Município – Receita orçamentária para 1932 / Gastos efetivos em 1932 / Saldo de 1931 / Despesa efetiva em 1932:

Cotia – 136:646$ / 64:084$ / 42:822$ / 63:481$
Itapecerica – 43:200$ / 41:820$ / 6:657$ / 36:614$
Guararema – 47:837$ / 45:953$ / 7:486$ / 44:077$
Guarulhos – 215:000$ / 145:641$ / 237$ / 143:238$
Juqueri – 65:440$ / 54:131$ / 342$ / 53:865$
Mogi das Cruzes – 680:000$ / 717:874$ / 45:337$ / 646:795$
Parnaíba – 100:000$ / 86:855$ / 11.243$ / 97:551$
Salesópolis – 34:100$ / 25:575$ / 97:900$ / 25:300$
Santa Izabel – 50:612$ / 41:645$ / 5:033$ / 43:183$
Santo Amaro – 399:700$ / 415:198$ / 1:537$ / 415:560$
São Paulo – (ver despesa orçamentária abaixo)
São Bernardo – 1.396:163$ / 1.274:974$ / 23:849$ / 1.261:056$

Total: 12 municípios em 1933 (contra 39 hoje).

Maiores receitas orçamentárias do Estado em 1932:

São Paulo – 60.682:400$
Campinas – 4.727:860$
Ribeirão Preto – 2.820:000$
(São José do) Rio Preto – 2.109:100$
Santos – 16.490:654$
Entre 1.000:000$ e 2.000:000$ – 13 cidades (Araraquara, Botucatu, Catanduva, Franca, Jaboticabal, Jaú, Jundiaí, Lins, Piracicaba, Rio Claro, São Bernardo, São Carlos e Sorocaba – Destas, somente 1 na atual Grande São Paulo).

LITORAL NORTE

Sabe-se pelo relatório aqui citado que, nesse ano (1933), a única estrada estadual pavimentada no Estado era a São Paulo a Santos (Caminho do Mar), em concreto (pp. 132-133).

Estradas de rodagem a serem incorporadas à rede estadual segundo o programa de 1933 – a incorporar (com algum trabalho de construção): Caraguatatuba-São Sebastião (23 km) (pp. 134-138).

Estradas de rodagem a serem incorporadas à rede estadual segundo o programa de 1934 – a estudar: Santos-São Sebastião (130 km); Caraguatatuba-Ubatuba (80 km); Biritiba rumo à praia (23 km); ramal de Redenção (14 km); ramal de Natividade (da Serra) (10 km) (pp. 139-141).

Estradas de rodagem a serem incorporadas à rede estadual segundo o programa de 1936 – a estudar: Ubatuba rumo Parati pela praia (54 km) (pp. 143-145).

Maiores receitas orçamentárias do Estado em 1932:

São Paulo – 60.682:400$
Campinas – 4.727:860$
Ribeirão Preto – 2.820:000$
(São José do) Rio Preto – 2.109:100$
Santos – 16.490:654$
Entre 1.000:000$ e 2.000:000$ – 13 cidades (Araraquara, Botucatu, Catanduva, Franca, Jaboticabal, Jaú, Jundiaí, Lins, Piracicaba, Rio Claro, São Bernardo, São Carlos e Sorocaba – Destas, somente 1 na atual Grande São Paulo).

Município – Receita orçamentária para 1932 / Gastos efetivos em 1932 / Saldo de 1931 / Despesa efetiva em 1932:

Caraguatatuba – 22:100$ / 22:466$ / 6:606$ / 15:842$
São Sebastião – 19.460$ / 18.718$ / 1:549$ / 19:136$
Ubatuba – 13.791$ / 12:229$ / 3:663$ / 14:232$
Vila Bela (Ilhabela) – 24:890$ / 18:377$ / 34$ / 17:129$

SÃO PAULO – PARANÁ

O trecho de São Paulo a Sorocaba era considerado, em 1933, pela classificação do relatório aqui citado, como do “2º grupo” em termos de dificuldade de conservação (condições naturais e volume de trabalho) e tráfego (peso e freqüência). Sabe-se por esse relatório que, nesse ano, a única estrada estadual pavimentada no Estado era a São Paulo a Santos (Caminho do Mar), em concreto, a única também classificada no “grupo especial”. (pp. 132-133).

No 2º grupo: São Paulo a Sorocaba; no 3º grupo: Sorocaba a Itapetininga (76 km); Circuito de Itapecerica (42 km); no 4º grupo: Itapetininga a Ribeira (196 km); Santos a Praia Grande (10 km); Jacupiranga-Pariquera Açu a Sabaúna (Sabaúma) (39 km); Pariquera-Açu a Registro (38 km). No 5º grupo: ramal de Biguá (12 km); ramal de Peruíbe (11 km). (pp. 132-133).

Estradas de rodagem a serem incorporadas à rede estadual segundo o programa de 1933 – a estudar: Cotia-Ibiúna-São Miguel Arcanjo-Capão Bonito (190 km); Faxina (Itapeva)-Engenheiro Maia-Itararé (58 km). A incorporar (sem trabalho algum senão o de conserva e obras ligeiras): Capão Bonito-Buri (42 km); A incorporar (com algum trabalho de construção): Registro-Juquiá (34,5 km); Itapetininga-Buri (72 km); Buri-Faxina (Itapeva) (43 km) (pp. 134-138).

Estradas de rodagem a serem incorporadas à rede estadual segundo o programa de 1934 – a estudar: Jacupiranga às divisas do Paraná (80 km); Juquitiba-Prainha (Miracatu)-Biguá-Juquiá (100 km); A incorporar (com trabalhos de construção): Registro-Sete Barras (18 km); São Paulo-Juquitiba (69 km); Capão Bonito-Faxina (67 km) (pp. 139-141).

Estradas de rodagem a serem incorporadas à rede estadual segundo o programa de 1935 – a estudar: Registro-Jacupiranga (34 km) (pp. 141-143).