Há alguns dias, um leitor do jornal O Estado de S. Paulo escreveu para a seção "São Paulo Reclama", contando a sua dificuldade de quem anda por São Paulo (cidade), principalmente à noite, para procurar um determinado endereço. A maioria dos imóveis, principalmente os novos, não ostenta em sua fachada o número que identifica o local.
Se é mesmo a maioria, não sei, mas, que são muitos, são. E se são principalmente os novos, acredito que, também neste caso, isto ocorra com muitos deles.
É uma situação que eu tenho já há anos, quando me aventuro pela urbe paulistana procurando (mesmo durante o dia) números que não existem ou que são mal colocados.
O jornal respondeu o que a Prefeitura informou a ele: que no decreto 49.346, de 2008 (e, certamente, decretos anteriores a este, que é relativamente recente) "todos os imóveis situados no município devem ter seu emplacamento numérico efetuado em padrão e locais visíveis". O jornal não escreve, mas deveria, talvez, fazê-lo, perguntar aquela famosa frase muito usada por nós há anos: "Entendeu? Ou quer que eu desenhe?"
Será que esta fiscalização existe por parte da Prefeitura? Ou serão tantos casos que ela não dá conta das autuações?
Aliás, já que estamos falando disto, que tal incluir as placas das ruas, muitas desaparecidas, ou invertidas, ou completamente tortas, ou ilegíveis, ou mesmo não existentes, fatos que também dificultam as coisas para motoristas e pedestres?
Finalmente, lembrar que o problema de placas numéricas e/ou de ruas citados acima também ocorrem em praticamente todas as cidades da Grande São Paulo, com mais 39 prefeituras envolvidas.
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