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sábado, 6 de janeiro de 2018

PONTILHÕES


A Gazeta, 29/1/1958

Esta foto de 1958 mostram um pontilhão na rodovia que ligava Rio Claro a São Carlos. Ficava a cinco quilômetros da primeira cidade - suponho que na altura de Batovi, pois era ali que a linha da Paulista (que passava por cima da rodovia) na época cruzava a estrada. Ele havia sido feito havia cinco anos de forma provisória enquanto não se construía uma passagem menor debaixo de outro ponto no aterro da Paulista, de acordo com a reportagem do jornal A Gazeta da época.

Não sabemos quando o problema foi resolvido, posto que caminhões não podiam passar por ali.

Pontilhões com passagem para somente um automóvel por vez, no entanto, seguem existindo até os dias de hoje. Um exemplo é na própria capital de São Paulo, onde os trilhos da CPTM passam sobre o início da avenida Raimundo Pereira de Magalhães, na Lapa (um semáforo controla o fluxo de tráfego ali, de quem vai e de quem vem). Outro exemplo está no quilômetro 36 da via Anhanguera, em Cajamar, no Gato Preto, onde um retorno no Gato Preto também permite apenas um carro por vez.

Fora possivelmente centenas de outros pelo Estado.

Nota: Tecnicamente, falo de "passagens inferiores" (referindo-me, neste caso, à passagem da via abaixo de uma obra de arte de engenharia, ou "pequenos viadutos" e não "pontilhões", pois pontilhão seria uma ponte pequena (até 10 metros) sobre uma lâmina d'água.

segunda-feira, 27 de outubro de 2014

FERROVIAS GAÚCHAS - ALEGRETE

Pontilhão sobre o qual passa(va) o ramal de Quaraí
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Já escrevi um ou dois artigos neste blog sobre a cidade de Alegrete e o ramal de Quaraí, que saía da estação e descia pelo meio de um semi-deserto até a divisa com o Uruguai, na cidade que nomeia o ramal.
Loco a vapor exposta na praá em frente à estação
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O ramal deixou de existir há cerca de trinta anos, mas ainda conserva as ruínas de suas estações no meio do nada. Somente sobrou um desvio, que era o início da linha, que ligou por algum tempo depois do arrancamento dos trilhos a estação de Alegrete com uma indústria de nome CAAL.
Estação de Alegrete
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Gunnar Gil, um uruguaio que viaja muito ao Rio Grande do Sul e que me mandou as fotografias das outras postagens (jamais estive nessa região, infelizmente), mandou-me hoje cedo mais fotos (com textos) da estação (todas as deste texto foram tiradas por ele) e pátio de Alegrete e também de um pontilhão por onde ainda passam os trilhos para a CAAL, como disse, remanescente do velho ramal. Sei que havia na CAAL pelo menos oito vagões lá dentro, pra descarregar talvez casca de arroz para a geradora, mas isso é só uma suposição. Era domingo por tanto tudo estava sem atividade. Vi quando passei de ônibus voltando para o Uruguay.
Passarela sobre o pátio da estação
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Sobre o pátio da estação há ainda uma passarela, que hoje é inútil, porque todo mundo passa por baixo dela mesmo. O movimento no pátio é pequeno.
Parte do pátio de Alegrete
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Muito interessante também é a locomotiva 4014 que estava armando uma formação que sairia à tarde pela linha Porto Alegre-Uruguaiana, que é a que passa por Alegrete desde 1910.
Tanque do Exército sobre um vagão em Alegrete
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Também estava lá um trem com veículos militares que à noite o pessoal da ALL movimentava em sentido Porto Alegre. Saiu à noite não sei pra onde, mas uma amiga disse-me que o exército estava fazendo manobras nas vizinhanças. Vejam os tanques militares sobre os vagões.