tag:blogger.com,1999:blog-5610860484558671772.post4399501444147570460..comments2024-03-12T09:23:27.656-03:00Comments on Blog do Ralph Giesbrecht: CARVÃO, LENHA, DIESEL E ELETRICIDADERalph Mennucci Giesbrechthttp://www.blogger.com/profile/10826325424643946453noreply@blogger.comBlogger9125tag:blogger.com,1999:blog-5610860484558671772.post-60442989601738753232012-01-14T14:44:55.316-02:002012-01-14T14:44:55.316-02:00Ralph,
Sobre a questão do uso do carvão nacion...Ralph,<br /> Sobre a questão do uso do carvão nacional na E. F. D. Thereza Christina, o que ocorria é que para ela o seu uso compensava financeiramente, afinal essa ferrovia ficava dentro das jazidas e sua função era apenas a de transportar o carvão para o porto. O maior problema do carvão nacional não é nem a grande quantidade de elementos nocivos à caldeira, mas sim o baixo rendimento. Como o teor de cinzas e outras impurezas desse carvão é alto, o rendimento de sua queima é baixo, cerca de 40% menor que o carvão de boa qualidade, o que coloca o carvão nacional em um patamar de rendimento próximo ao da lenha. Para superar essa deficiência, a solução adotada nas locomotivas foi a mesma adotada nas locomotivas para lenha, ou seja, uma fornalha maior. Assim, se queimava mais combustível para ter o mesmo rendimento do carvão importado. Considerando o custo do carvão nacional, o custo do frete, e os inconvenientes com uma maior manutenção das caldeiras (devido às substâncias nocivas), a lenha compensava mais. Para a Thereza Christina o custo era muito menor, pois estava dentro das jazidas, então usava esse carvão.<br /> Abraços.Denis W. Esteveshttps://www.blogger.com/profile/15187590837475699176noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-5610860484558671772.post-35254954588889508622012-01-10T19:32:21.097-02:002012-01-10T19:32:21.097-02:00Não sei sobre a questão do carvão para as locomoti...Não sei sobre a questão do carvão para as locomotivas. Mas, em sua fase estatal, as siderúrgicas integradas nacionais eram obrigadas a usar uma fração mínima de carvão nacional para abastecer suas coquerias. A Companhia Siderúrgica Nacional - CSN tinha um lavador de carvão na localidade catarinense de Capivari que tentava reduzir um pouco o teor de cinzas desse combustível. A cinza, por ser material inerte, só rouba calor do processo e não participa diretamente das reações metalúrgicas, convertendo-se em escória. Assim que o Collor assumiu, em 1990, essa norma foi revogada e as siderúrgicas prontamente pararam de usar o carvão nacional.Antoniohttps://www.blogger.com/profile/17966448546567831905noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-5610860484558671772.post-75284502637061784072012-01-10T17:52:07.047-02:002012-01-10T17:52:07.047-02:00Ok, Euripedes, eu posso e devo estar enganado sobr...Ok, Euripedes, eu posso e devo estar enganado sobre isso. AbraçosRalph Mennucci Giesbrechthttps://www.blogger.com/profile/10826325424643946453noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-5610860484558671772.post-71294055395419590202012-01-10T17:30:47.801-02:002012-01-10T17:30:47.801-02:00Ralph,boa tarde.Desculpe polemizar.Mas a Tereza Cr...Ralph,boa tarde.Desculpe polemizar.Mas a Tereza Cristina utilizava apenas carvão 100% nacional.Segue o texto enviado para mim,pelo pessoal da EFDTC, recebido hoje, 10/01: <br /><br />Gilberto gilberto.machado@ftc.com.br <br /><br />Caro Eurípedes<br /><br />As especificações do carvão para ser utilizado nas locomotivas a vapor eram 5.600 KCAL/KG de poder calorífico,1,5 a 2% de umidade,<br /><br />2% teor de enxofre e Perfil Granilométrico de 90% entre 1/2" e 3/4".<br /><br />Para não haver corrosão nas caldeiras era utlizado um produto químico na água.<br /><br />Este tipo de carvão hoje as nossas Carboníferas não produzem mais ou seja não possuem peneiras para estas especificações.<br /><br />Atualmente o Museu utiliza nos passeios turísticos a vapor o Carvão Tipo:<br /><br />CE 5.200 de poder calorífico,<br /><br />Com 1" de granilometria<br /><br />Material Volátil acima de 20<br /><br />Como pode observar, são especificações de carvão 100% nacional. Pode ser que na época, a Paulista optou pela lenha por ser um produto mais barato e de aquisição local. O transporte do carvão seria muito caro e complicado para a época. Um abraço.Euripedeshttps://www.blogger.com/profile/10526986760601858672noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-5610860484558671772.post-84731925000787476782012-01-09T19:29:12.254-02:002012-01-09T19:29:12.254-02:00Até onde me lembro a EFDTC durante os anos 1980 us...Até onde me lembro a EFDTC durante os anos 1980 usou muito carvão importado e quase enhum nacional.Ralph Mennucci Giesbrechthttps://www.blogger.com/profile/10826325424643946453noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-5610860484558671772.post-58866186755798749622012-01-09T19:22:22.334-02:002012-01-09T19:22:22.334-02:00Boa noite,Ralph.Como sempre,um excelente texto.Ten...Boa noite,Ralph.Como sempre,um excelente texto.Tenho uma pergunta curiosa:sou engenheiro de manutenção e sempre fui alertado sobre a má qualidade do carvão brasileiro,o qual tem alto teor de enxôfre.É claro que esse elemento causa sérios problemas de corrosão em caldeiras.Mas daí,a minha pergunta:como as locos a vapor da ferrovia Teresa Cristina não tiveram problemas?A ferrovia FCA "importou" uma delas para o trem turistico de Ouro Preto e quase não teve necessidade de reformas na caldeira.Se não estou enganado, a Teresa Cristina utilizava o próprio carvão nacional que transportava.Porque as Texas da Tereza Cristina não tiveram problemas?Seriam as locos da Paulista de qualidade inferior em material?Um grande abraço.<br /><br />9 de janeiro de 2012 19:09<br /><br />Adicionar foto de perfilEuripedeshttps://www.blogger.com/profile/10526986760601858672noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-5610860484558671772.post-63975505801202099142012-01-09T11:29:13.890-02:002012-01-09T11:29:13.890-02:00Otimo texto Ralph, excelente como sempre. Parabéns...Otimo texto Ralph, excelente como sempre. Parabéns!Anonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-5610860484558671772.post-73627778947282146772012-01-09T06:58:56.173-02:002012-01-09T06:58:56.173-02:00Hummm... não neste caso. Em São Paulo, o abandono ...Hummm... não neste caso. Em São Paulo, o abandono da eletrificação foi por causa de obsolescência, mesmo. Ela não aguentaria os novos comboios cargueiros, muito mais pesados que os que a FEPASA utilizava. A rede teria de ser totalmente refeita. Porém, se os trens de passageiros houvessem sido mantidos, aí elas poderiam ficar sem maiores problemas - a não ser o de manutenção, claro.Ralph Mennucci Giesbrechthttps://www.blogger.com/profile/10826325424643946453noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-5610860484558671772.post-65658752515814355472012-01-08T23:45:35.986-02:002012-01-08T23:45:35.986-02:00Boa noite , Ralph, nada me tira da cabeça que a
e...Boa noite , Ralph, nada me tira da cabeça que a <br />eletricidade foi abandonada em favor das petroliferas e das tecnologias diesel dos USA , afinal , tudo que vem de lá e " melhor " , e o petroleo gera muita grana , para alguns.Anonymoushttps://www.blogger.com/profile/07037147643753592221noreply@blogger.com